Eduardo Caires: 2014

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Como os peixes ficam coloridos?

Fala Galera, boa noite...

segue abaixo mais um artigo escrito pelo Biologo Vladimir Simões, da Aquarium Group. este artigo é muito interessante pois descreve como surge a coloração das mais variadas cores e formas nos peixes...



"Qual a importância da cor dos peixes?

Peixes mais coloridos não apenas são mais bonitos ao nosso olhar, mas denotam também possuir maior saúde. Na natureza, como em nossos aquários, a coloração é uma das evidências que indicam aos demais peixes não apenas o próprio grau de boa saúde, mas também uma “qualidade genética” superior: os peixes com cores mais “fortes” são sempre os que conseguiram se alimentar mais e melhor! E isso indica uma série de capacidades coligadas – maior força, maior habilidade, maior inteligência etc.

Resumidamente, indivíduos melhor adaptados e “mais aptos”: aqueles que vão ter mais chance de se reproduzir e perpetuar a espécie, pois são os que escolhem entre si os melhores – e mais coloridos – parceiros, passando essa melhor genética a seus descendentes.
As cores dos peixes se dão devido à pigmentação da pele, ou seja, pelo acúmulo de pigmentos orgânicos naturais. Existem dois tipos distintos de coloração em peixes (e que podem ocorrer simultaneamente): os chamados biocromos, que são os pigmentos naturais coloridos em si; e a chamada coloração estrutural, que são as cores metálicas reflexivas.

Os biocromos (pigmentos coloridos) são, basicamente, os carotenóides e melaninasCarotenóides são sempre os responsáveis pelas fortes e brilhantes colorações vermelhas e amarelas (e seus tons intermediários) dos peixes. É vital saber que carotenóides não são produzidos por peixes; eles conseguem esse pigmento exclusivamente via alimentação! Ou seja, em aquário, o alimento dos peixes deve ser rico em matérias primas naturalmente ricas em carotenóides – como a alga Spirulina, crustáceos, moluscos, certos vegetais (pimentões, cenouras), entre outros. Já as melaninas são os pigmentos escuros, notadamente marrom e preto, que formam o fundo ou faixas e listras escuras em peixes.

Por outro lado, a chamada coloração estrutural é a responsável pelas cores metálicas, como os azuis, prateado e verde – esse último só se forma quando o azul estrutural cobre ou é coberto por camada de carotenóides amarelos: azul + amarelo = verde! A coloração estrutural se dá por pigmentos não-coloridos em forma de cristais, chamados purinas, sendo nos peixes, a principal delas a guanina. Esses pigmentos apenas refletem a luz como um todo (gerando a cor “prateada”) ou apenas determinadas faixas da luz, de forma iridescente (caso do azul metálico de vários peixes). Esse tipo particular de pigmento é formado a partir de aminoácidos específicos, geralmente encontrados em maiores quantidades e melhores proporções em matérias-primas oriundas do meio aquático, como as algas Spirulina e Hemaetococcus, moluscos, crustáceos, farinha de peixe etc.

Os pigmentos normalmente se concentram em células específicas da pele dos peixes, chamadas cromatóforos– células irregulares, geralmente com muitas ramificações – mas também podem se depositar na própria pele (deme e/ou epiderme), nos olhos, órgãos internos e outros locais. Uma curiosidade sobre os cromatóforos é que eles podem ter controle nervoso pelo peixe, o que quase todo aquarista ou curioso já percebeu quando faixas negras “somem” ou ficam rapidamente escuras de acordo ao estado psicológico do peixe – quando assustado ou relaxado; quando tranqüilo ou disputando com outros peixes, entre outras situações.

Os cromatóforos recebem e armazenam os pigmentos de diversos tipos. Esses pigmentos são obtidos pelos peixes na alimentação, já prontos (caso de carotenóides), ou como matéria prima (aminoácidos) para produção pelo próprio peixe (melaninas, guaninas). Apenas alimentos de alto valor nutricional trazem quantidades desses nutrientes corretos.

O alimento, depois de ingerido pelo peixe, é digerido de forma semelhante ao que os demais animais fazem. A digestão começa no estomago do peixe, onde enzimas quebram o alimento até o tamanho de moléculas que possam ser efetivamente absorvidas. Esse bolo alimentar segue para o intestino, onde a digestão se completa e se dá efetivamente a absorção de todos os nutrientes. Esses nutrientes serão conduzidos pelo o sistema circulatório até cada célula do corpo do animal, nutrido-os de acordo às suas demandas: por exemplo, células ósseas receberão vitamina D, cálcio, certos aminoácidos.

Exatamente dessa mesma forma, os pigmentos serão “entregues” aos cromatóforos de acordo ao seu tipo e cor: melanóforos são abastecidos de melaninas (cores marrom / preto); iridóforos de guaninas (cores reflexivas); xantóforos (cor amarela); eritróforos (cor vermelha). Já a coloração estrutural se dá nos chamados iridóforos, ou criando camadas cristalinas de guaninas sob a pele dos peixes.

Como conseguir a melhor coloração nos peixes de meu aquário?

Em nossos aquários, os peixes não têm a mesma oferta natural de alimentos ótimos, ideais a cada espécie como encontrariam na natureza. Ficam restritos àquilo que o aquarista lhes fornece. Daí a enorme importância em selecionar cuidadosamente o que oferecer aos seus peixes. Alimentos de procedência e qualidade comprovada são fundamentais para manter não apenas a coloração dos peixes, mas fundamentalmente sua saúde, e vice-versa, já que apenas alimentos realmente nutritivos e de perfeita bio-disponibilidade trazem a coloração plena dos peixes. Essa é uma das maneiras simples de verificarmos se a alimentação é de boa qualidade: não apenas ocorre pleno desenvolvimento do peixe, como também o impacto sobre sua coloração, realçada de maneira nítida.

O alimento ideal no aquário são os industrializados, pois possuem fórmulas nutricionalmente balanceadas e completas. Mas não basta ser industrializado: tem que ter alto padrão de qualidade. Para atingir esse alto padrão, é fundamental o cuidado desde a seleção das matérias-primas: os ingredientes devem ser apenas partes nobres ou integrais, sempre que possível oriundos do meio aquático, pois esses tem quase sempre em sua composição nutricional um equilíbrio de nutrientes muito mais próximo das demandas nutricionais dos peixes – inclusive os pigmentos necessários às suas colorações. Afinal, os peixes vivem há bilhões de anos no ambiente aquático, e é apenas de lá que conseguem seus nutrientes, adaptando-se e evoluindo baseados nessa oferta nutricional.

Alimentos formulados em base de subprodutos (literalmente, restos), ingredientes não aquáticos ou ainda aqueles baseados em farinhas e farelos de cereais não são adequados às altas exigências dos coloridos peixes tropicais, porque não apresentam quantidades adequadas de nutrientes (subprodutos) ou por serem completamente desbalanceados, carentes ou até ausentes em nutrientes vitais aos peixes – cereais, por exemplo, são sempre deficientes em certos aminoácidos essenciais aos peixes. Esses alimentos mal-formulados, entre outras limitações, não trazem pigmentos naturais para os peixes, o que o fabricante tenta muitas vezes disfarçar colocando pigmentos artificiais. Fica atrativo aos olhos do aquarista, porém de aproveitamento “zero” aos peixes: essas verdadeiras “tintas artificiais” não são aproveitadas em nada pelos peixes, sendo excretadas na mesma forma que foram consumidas, em nada influindo para a coloração do peixe – quando muito, no uso repetido, causam alergias, inflamações ou tumores nos peixes.

Sera pesquisa e aplica a seus alimentos, há mais de 40 anos, as mais modernas descobertas científicas e técnicas de produção que garantem não apenas a melhor coloração, mas também a melhor saúde geral de seus peixes, sem desperdícios que poluem a água do aquário. Além disso, é a única a empregar sempre ampla variedade e quantidade de organismos aquáticos e demais matérias-primas 100% naturais em suas partes nobres, que além de nutrir adequadamente, são ricos em pigmentos e demais ingredientes naturais específicos para a coloração plena e saudável dos peixes. 

Alimento sera
característica
tamanho dos peixe
hábito alimentar
sera San
flocos
pequenos – médios
carnívoro – onívoro
sera Flora
flocos
pequenos – médios
herbívoro – onívoro
sera Discus Granulat
grânulos
pequenos a grandes
carnívoro – onívoro
sera Spirulina Tabs
pastilha adesiva
pequenos a grandes
herbívoros – onívoro
sera Granuar
grâulos grandes
grandes a gigantes
carnívoro
sera Bettagran
grânulos pequenos
específico a bettas
carnívoro

Fruto dessa pesquisa, alimentos como sera Discus Color Blue e sera Discus Color Red foram desenvolvidos com uma sólida base alimentar com todos os nutrientes necessários à saúde plena, padrões ótimos de digestibilidade e conversão alimentar, com reforço de aminoácidos ótimos para o realce da cor azul na Discus Color Blue, e reforço de carotenóides ultra-biodisponíveis na Discus Color Red."





quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Lepisosteus oculatus



Nomes populares: Boca de Jacaré, Spotted Gar, Aligator Gar, Gar Manchado;

Nome Cientifico: Lepsosteus oculatos (Holostei; Lepsosteidae);

Natural: América do Norte e Central;

Alimentação: Estritamente Carnívoro;

Reprodução: Ovíparo (jamais vista em cativeiro);

Tamanho Máximo: 120 cm em aquários mais comum de 80 a 100 cm;

Litragem Aquario Ideal: 1000 Litros (220cm x 70cm x 70cm);

pH: de neutro a levemente alcalino a 7,0 a 7,5 (escala sorensen);

Temperatura: 20° a 25°C;

(Quando comprar um belo exemplar deste animal, exija a nota deste animal, a comercialização de peixes capturados e que existe reprodução em cativeiro para aquarismo ornamental é crime, mais vale 1 peixe solto do que 2 em seu aquário).

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Aruanã Prata - Osteoglossum bicirrhosum



Nomes populares: Aruanã (mais comum), Língua de Osso, Amaná e Arauaná;

Nome Cientifico: Osteoglossum bicirrhosum (Osteoglossiformes; Osteoglissidae);

Natural: Bacia Amazônica;

Alimentação: Estritamente Carnívoro;

Reprodução: Ovíparo;

Tamanho Máximo: 100 cm;

Litragem Aquario Ideal: 1000 Litros (220cm x 70cm x 70cm);

pH: Levemente ácido a neutro 6,5 a 7,0 (escala sorensen);

Temperatura: 25° a 30°C;

(Quando comprar um belo exemplar deste animal, exija a nota deste animal, a comercialização de peixes capturados e que existe reprodução em cativeiro para aquarismo ornamental é crime, mais vale 1 peixe solto do que 2 em seu aquário).



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Cloreto de Sódio (NaCl)

O Cloreto de Sódio (NaCl) popular sal de cozinha, não serve apenas para temperar nosso alimento, no aquarismo o sal tem mais algumas utilidades e é usado por muitos aquaristas experientes, e surpreende os iniciantes no hobby.
Vou listar abaixo alguns dos benefícios do sal:
- Prevenção de doenças;
- Combate a parasitoses externas;
- Combate a toxidez por nitrito;
- Auxilia na eliminação de algas filamentosas;
- Controle e tratamento de algas filamentosas;
- Alivio do estrese nos peixes.
No organismo dos peixes o sal age como um regulador da pressão osmótica, sua presença dentro ou fora das células regulam a entrada e saída de água, e é através da osmose que banhos de sal nos peixes desidratam ectoparasitas, fungos, bactérias e etc. tendo assim o efeito medicinal a ictiofauna.


domingo, 3 de agosto de 2014

Argulus - "Piolho de Carpa"

Esse é o nome popularmente atribuído ao Argulus sp., um crustáceo que pode dizimar toda uma criação de peixes e se porventura um peixe com tal parasita for parar em um aquário o dano poderá ser grande.
Particularmente encontrei tal parasita em Kinguios Carassius auratus e Carpas Cyprinus carpio já li relatos em outras espécies, porém nunca encontrei tal parasita além das espécies citadas.
O Argulus sp se alimenta principalmente de células sanguíneas, é visível a olho nu, no entanto devido ao seu tamanho cerca de 8mm e sua coloração a qual o camufla com a cor do peixe é necessária muita atenção para identificar o parasita e removê-lo. Veja as fotos um Kinguio Carassius Auratus após o ataque desse crustáceo, o peixe está visivelmente abatido e desnutrido. Precisará de uma alimentação reforçada e deverá ficar em um aquário hospital onde não haja grande população e o menor sinal de estresse possível para que o mesmo consiga se recuperar do ataque realizado pelo Argulus.
Ele pode atacar qualquer parte do corpo do peixe, mas é comum encontrar com mais freqüência nas nadadeiras. A remoção desse parasita deve ser efetuada com pinças e em seguida realizar um tratamento no peixe atacado para que tais lesões ocasionadas pelo Argulus não se tornem portas de entrada para futuras doenças conseqüentes. Esse tratamento poderá ser feito com produtos para cicatrização de lesão, vendido em qualquer loja de aquarismo.
Esse “piolho” pode chegar a aquários de aquaristas ansiosos que não observam com cuidado os peixes expostos para vendas e os comprou em loja de idoneidade duvidosa, pois a responsabilidade em receber um peixe desse para venda é totalmente do lojista que deve sempre averiguar os animais que está recebendo para depois disso comercializa-los, além disso, optar por distribuidores ou criadores idôneos que vendem qualidade e não quantidade onde sempre o barato acaba saindo muito caro.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Rações Sera

Fala Galera, tudo bem?

hoje irei postar um texto na integra, escrito pelo consultor técnico da Aquarium Group Vladimir Simões, que é a distribuidora da marca alemã Sera no Brasil, este texto abaixo descreve a alta eficiência de suas rações, mostrando o porque de ser umas das melhores rações que circulam no mercado nacional e mundial.

"Esse equilíbrio e dosagens corretas de vitaminas e sais minerais oriundos apenas de matérias primas naturais estimula naturalmente o aumento da imunidade e crescimento dos peixes. As matérias primas 100% naturais trazem tudo o que os peixes necessitam, de forma equilibrada e preservada: ácidos graxos insaturados ômega 3 e 6; beta-glucanos (enzima que aumenta a digestibilidade do alimento); todos os aminoácidos essenciais; vitaminas, sais minerais e oligo-elementos; metabólitos secundários etc.

b) Bio-VIP é o mesmo processo VIP, agora garantido e acrescido — através de acompanhamento e auditoria constante do Governo da Alemanha – de que é ecologicamente correto. As matérias-primas aquáticas como peixes e camarões, não são pescados para uso humano e sempre sem sobrepesca* (* sobrepesca é quando a quantidade de organismos coletados é maior que a velocidade de reprodução das espécies, levando-as à extinção; grande parte do pescado no mundo todo tem sido obtido em sobrepesca).

Aquarismo responsável, sem dano ao meio ambiente! (** Também as embalagens de Sera são 100% recicláveis!).

2. Todo alimento Sera VIP ou Bio-VIP é Premium!



O selo VIP ou Bio-Vip é a evolução natural do selo “Premium”, que todos os alimentos Sera já possuiam. Para ter selo atestando qualidade “Premium”, em países como a Alemanha, só é possível de ser obtido e concedido através do próprio governo ou órgãos / empresas autorizadas desse país. Para isso, o produto deve cumprir alguns requisitos, mostrando sua qualidade superior frente seus concorrentes diretos. O produto acabado, as matérias primas, as instalações produtivas e métodos de produção são inspecionados e analisados pelos técnicos oficiais, que apenas quando certificados do grau de qualidade superior outorgam selo “Premium” ao produto em questão.


VIP e Bio-VIP são exclusivos da Sera, portanto emprestam muito maior valor e qualidade à marca e produtos que o selo Premium – qualquer concorrente também pode obter o selo “Premium”, mas não o VIP ou Bio-VIP. A mesma coisa ocorre, por exemplo, com alimentos para cães: são várias as marcas de rações na categoria “premium” e “super-premium”…

3. Alimentos Sera são feitos exclusivamente com partes nobres ou integrais; não usamos SUB-PRODUTOS (subprodutos são restos e partes de baixa qualidade nutricional).

4. Alimentos Sera procuram utilizar matérias primas aquáticas, sempre que tecnicamente possível. Porque os peixes se alimentam a milhões de anos do que encontram na água: organismos aquáticos! A digestibilidadebio-disponibilidade e conversão alimentar de matérias primas aquáticas são sempre maiores e melhores para o peixe, com mínimo desperdício e poluição da água. O alimento fica mais concentrado e saudável, rendendo mais:uma dose de Sera alimenta o mesmo que3 a 4 doses de alimentos concorrentes!

5. Alimentos Sera, sempre que tecnicamente possível, utilizam vitaminas e sais minerais em forma natural, minimizando adições de compostos químicos. Ou seja, as vitaminas e sais minerais estão perfeitamente equilibrados e bio-disponíveis naturalmente em ingredientes nobres, de altíssima qualidade, como filé de peixe, óleos refinados de peixes, algas, vegetais e cereais selecionados etc. Apenas quando ocorre desbalanço por perda no processo produtivo (geralmente devido ao aquecimento ou oxidação) é que se procede a correção através da adição de complexos (pré-mix) vitamínicos e de sais minerais estabilizados.


6. Alimentos Sera trazem ingredientes funcionais: são ingredientes 100% naturais que cumprem funções como melhorar ainda mais a digestibilidade e conversão alimentar dos alimentos. Também melhoram a imunidade e a resposta fisiológica frente a estresse, ferimentos etc., proporcionando menor incidência de doenças, recuperação mais rápida e eficiente de doenças e ferimentos, e assim por diante. Essa é a mais moderna e revolucionária tecnologia de nutrição animal, utilizada de forma pioneira pela Sera para peixes ornamentais. Alguns exemplos de ingredientes funcionais nas rações Sera:

a)       Spirulina: alga cianofícea de águas doces fortemente alcalinas, com nutrientes de altíssima bio-disponibilidadepresente em praticamente todos os alimentos Sera em concentrações equilibradas. Características principais:

  • riquíssima em proteína (55 a77% do peso seco), contém TODOS OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS que devem ser suplementados na alimentação de peixes;
  • extremamente rica em carotenóides e outros pigmentos naturais que intensificam naturalmente a coloração dos peixes: clorofila-a, xantofilas, beta-caroteno, zeaxantina, cantaxantina, ficocianinas etc;
  • grande quantidade de sais minerais: potássio, cálcio, cromo, ferro, magnésio, fósforo, selênio, sódio e zinco;
  • grande quantidade de vitaminas: B1, B2, B3, B6, B9, C, D, E;
  • rica em ácido gama-linolênico (AGL), um ácido graxo essencial poli-insaturado ômega-6, que funciona na prevenção de tumores, transporte de vitaminas e ação anti-inflamatória.
b)      Mexilhão de concha verde (Perna caniculus): mexilhão oriundo da Nova Zelândia. Como são 100% cultivados, não agridem a natureza em processo extrativo.

  • combinação natural única de ácidos graxos que não é encontrada em outros organismos aquáticos animais ou vegetais;
  • um desses ácidos graxos, chamado Glicosaminoglicano:
    • cientificamente comprovado como atuante na formação de tecido conectivo (cartilagens, tendões, juntas etc);
    • cientificamente comprovado como agente acelerador da reparação natural de tecidos conjuntivo
    • cientificamente comprovado como agente antiinflamatório natural;
c)       Alho (Allium sativum): propriedades antibióticas, antifúngicas e antivirais; também é um forte anti-oxidante natural.

d)      Levedura de cerveja (Saccharomyces cerevisiae): fonte de proteínas e vitaminas, especialmente as vitaminas do complexo B; fortalece e melhora o sistema imunitário, diminuindo mortalidade e incidência de doenças; melhora a digestibilidade.

e)       Urtigas (Urtica dióica): urtigas cozidas e processadas para eliminar o efeito urticante;

  • são fontes ricas de vitamina K, estimulando a rápida coagulação de sangramentos
  • fonte ricaem vitaminas A, D, C e minerais como ferro, potássio, manganês e cálcio
  • inibem o processo inflamatório naturalmente (liberam substâncias que reduzem as citocinas)
  • fonte rica de proteínas (40% do peso seco)
O que é… 

DIGESTIBILIDADE

É, basicamente, a capacidade do alimento ser digerido pelo animal, ou seja, “quebrado” no processo de digestão (por enzimas) em tamanho (moléculas, macromoléculas) que possa ser efetivamente absorvido no trato digestório (principalmente no intestino). Quanto mais puder ser digerido, maior a digestibilidade.

Porém, é importante perceber que a digestibilidade de um alimento pode variar de acordo à espécie que o ingere. Por exemplo, alimentos ricos em carboidratos ou proteínas vegetais são bastante digeríveis por peixes herbívoros e onívoros, mas de baixa digestibilidade para peixes carnívoros. Assim, de nada adianta dizer que “esse alimento tem digestibilidade alta”, sem dizer para qual tipo (ou espécie/s) de peixe é indicado. Ainda nesse exemplo, o índice de “proteína bruta” no rótulo indica alta quantidade de proteína, mas que será insuficiente por não ser biodisponível para peixes carnívoros!

BIODISPONIBILIDADE

A biodisponibilidade dos alimentos se refere à quantidade de nutrientes absorvidos e utilizados pelo organismo. A biodisponibilidade também pode ser definida como a fração de um determinado nutriente que pode ser aproveitada pelo organismo.

É diferente da digestibilidade na medida em que nem todos os nutrientes digeridos são ou podem ser realmente utilizados, devido existir interações entre substâncias ou entre os próprios nutrientes dos alimentos, que diminuem a utilização desses nutrientes (também pode ocorrer de aumentar a utilização, potencializando a nutrição).

Por exemplo, em um alimento desbalanceado com excesso de cálcio, o ferro digerido será em grande parte inutilizado, ou seja, será de baixa biodisponibilidade. Já se aumentamos a quantidade de vitamina C, o ferro é melhor absorvido, aumentando assim sua biodisponibilidade.

A combinação entre os ingredientes da ração pode influenciar a biodisponibilidade de nutrientes, essenciais para a saúde. Daí a necessidade de alimentos equilibrados e extensamente pesquisados e testados, assegurando uma nutrição correta dos peixes em ambiente restrito como aquários e lagos ornamentais. Visto esse exemplo, entende-se mais facilmente porque “patês” caseiros tendem sempre a serem deficientes nutricionalmente.

CONVERSÃO ALIMENTAR

É a quantidade de alimento que efetivamente foi incorporada ao corpo do peixe. Em outras palavras, é o quanto o peixe ganha em massa em relação ao total de alimento. Veja que uma boa parte do alimento será aproveitado gerando energia, outra parte não é digerida (se transformando em excretas – amônia, urina, fezes etc.), outra parte pode ser utilizada na produção de ovos / esperma.

Alimentos bem formulados garantem um excelente equilíbrio na relação energia / crescimento, ou seja, geram ótima conversão alimentar sem prejudicar as necessidades energéticas do peixe. Alimentos desbalanceados, excessivamente ricos em energia, tendem a gerar menor ganho de massa muscular e até mesmo gerar deposição de gordura nas vísceras e demais órgãos, prejudicando a saúde e diminuindo consideravelmente a expectativa de vida dos peixes. Também aumentam a quantidade de excretas, poluindo a água rapidamente.

Esses alimentos costumam estar desbalanceados por trazer excessos de gorduras, que aumentam a palatabilidade. Isso faz com que pareçam, ao aquarista, serem “melhores” para os peixes, pois esses os consumem prontamente – como seres humanos tendem também a preferir ir direto à mesa das carnes que à mesa das saladas… Porém o resultado deletério será visto em apenas alguns meses, com o aparecimento das famosas “mortes misteriosas”: peixes “visualmente” saudáveis começam a morrer sem causa ou sintomas aparentes. Mas basta levar o exemplar morto para que pessoal técnico possa examinar, e é quase certo encontrarem a causa mortis: órgãos internos comprometidos devido a alimentação de baixa qualidade por muitos meses."





segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cuidados com Betta Splendens

Fala galera boa noite.
Eu tenho percebido duvidas que muitas pessoas tem a respeito dos de como cuidar de seu "Bettinha", é quase sempre as mesmas queixas, que meu peixe sempre morre, como alimento ele, o que fazer, etc., e sempre explicamos o básico de como cuidar de um Betta, e dando uma rodada na net encontrei um artigo muito interessante e completo escrito por Silvia Parisi que se encontra neste link

http://www.webanimal.com.br/peixe/index2.asp?menu=peixe_betta1.htm

A unica coisa que eu adicionaria a este conteúdo que é uma coisa que faço com meus bettas é a adição de uma pitada de sal quando faço uma tpa (falarei dos benefícios do sal em outro post).

Espero que ajude, adicionei uma parte do artigo na integra abaixo.

"Betta Splendens é o nome completo do briguento peixinho que chega a medir até 10 cm, possui diferentes cores e cauda exuberante. Originário de regiões alagadas da Ásia, como Tailândia, China e Vietnã, o Betta adaptou-se para viver em condições mínimas de sobrevivência para um peixe. Em águas rasas, paradas e muito pobres em oxigênio, a espécie precisou modificar sua maneira de respirar, subindo à superfície.

Além das brânquias que realizam trocas gasosas, comuns a todos os peixes, eles possuem uma estrutura que lhes permite aspirar o ar da superfície e dissolvê-lo na corrente sanguínea. A região responsável por esse processo chama-se labirinto e é a forma mais importante de respiração do Betta. Por esse motivo, a espécie não necessita do aparato que outros peixes requerem para sobreviver em um aquário, como filtros, bombas de ar, etc.. O Betta pode sobreviver em um aquário menor, apenas com água, cascalho e uma pequena planta. O aquário não deve ser muito profundo, pois a todo o momento o Betta precisa subir à superfície para respirar. Se não conseguir fazer isso, o peixe morrerá. Embora muita gente afirme que o Betta possa ser criado em um vidro de conservas, convenhamos... Ninguém gostaria de viver num lugar tão pequeno. Procure dar uma boa condição de vida para seu peixe, sem que ele tenha que ficar confinado em um vidro de maionese.Alguns Bettas "suicidas" podem pular para fora do aquário. Para evitar que isso aconteça, prefira aqueles com tampa de vidro ou evite encher muito os aquários abertos.

A água do aquário não deve conter cloro. Isso é fácil de conseguir, bastando deixar a água de torneira descansar por 24 horas ou utilizar algumas gotas de declorificante adquirido em lojas de aquário, 30 minutos antes de utilizá-la. A troca da água deve ser feita a cada 15 dias (troca total) ou semanalmente (troca parcial de 50% da água do aquário), e nunca utilizar produtos de limpeza no aquário. O importante é causar o mínimo de estresse ao peixe.Os Bettas podem se alimentar com ração ou alimento vivo. A ração é muito prática e deve ser dada duas vezes ao dia em pequenas quantidades (3 ou 4 "bolinhas" por vez). O excesso de comida tornará a água do aquário suja, mudará sua acidez e o peixe poderá morrer. A artêmia é um minúsculo crustáceo que pode ser oferecido vivo ao Betta. É comprada em lojas de aquarismo e pode ser conservada em um recipiente plástico por até uma semana. Antes de oferecer o alimento, as artêmias devem ser pegas com uma rede bem fina e lavadas em água corrente para retirar o sal (são criadas em água salina). Um pequeno punhado delas pode ser oferecido ao Betta, duas vezes ao dia. Variar a alimentação é sempre uma boa coisa, até para os peixes.

Com esses cuidados simples, o Betta poderá viver até 3 anos!Se quiser cuidar um pouco mais de seu peixe, mantenha o pH da água 6,8 e 7,4 usando kits de correção de pH comprados em lojas de aquário. Com a acidez (pH) da água controlada, o estresse do peixinho será menor e ele viverá em melhores condições. A temperatura ideal para o Betta é entre 24 e 30 graus. A preocupação com a temperatura é maior no inverno e durante as trocas de água. Variações bruscas podem causar problemas. Lâmpadas ou termostatos, assim como um termômetro colado no vidro do aquário podem controlar a temperatura no inverno."

Mídia Biológica

Fala galera tudo bem?

Bom, neste segunda feira "braba" o tema que irei abordar será mídias biológicas, primeiramente devemos compreender o que é uma mídia. 
Mídia biológica é o componente, que em um filtro, considero ser o coração, sem este elemento fundamental, não ha como ocorrer a fixação e formação do biofilme de bactérias decompositoras de matéria, em especial as bactérias nitrificantes (mais comuns do gênero Nitrobacter), no qual transformam a amônia (NH4+), em nitrito (NO2) e depois nitrato (NO3), que não é prejudicial aos peixes, e para as plantas é nutriente essencial em seu crescimento. (figura abaixo reação de nitrificação).





Atualmente costumamos usar mídias biológicas feitas de cerâmica, material o qual moldados e preparados, conferem porosidade a mídia. São os poros presentes na cerâmica que fornecem as bactérias nitrificantes, superfície ideal para a sua fixação e colonização, formando assim o biofilme (aglomerado de microrganismos) que realiza a filtração biológica, ajudando assim a manter o equilíbrio correto dos nutrientes no seu aquário.
Por tanto, a porosidade é uma característica que deve ser levado em conta na hora da aquisição de sua mídia biológica, pois se você comprar uma mídia de baixa qualidade, sem uma porosidade ideal, seu filtro biológico não valera de muito, então, quando estiver montando seu aquário, deixe para economizar em outros itens mais dispensáveis e não seja "pão duro" na montagem do filtro, pois nem sempre (sempre) as mídias de qualidade não são de baixo custo.

segue abaixo um vídeo de um teste realizado pelo grupo maringaense de aquarismo em alguns exemplos de mídias biológicas disponíveis no mercado,
veja e tire suas próprias conclusões. Seus peixes e eu agradecemos uma escolha bem feita.


sábado, 26 de julho de 2014

Imagens Betta splendens

Fala galera, bom sábado a todos!

estava rodando pela net hoje e lógico pesquisando um pouco mais sobre peixes, quando encontrei o site ideia fixa, lá encontrei umas imagens muito bonitas do famoso e querido Bettinha (Betta splendens), peixe que quem não tem um dia ira ter ou já tivera uma vez em sua vida de aquarista, segue abaixo algumas imagens e no final do post irei deixar o link para quem quiser ver o resto das imagens.





sexta-feira, 25 de julho de 2014

Filtração, precisa ou não?

Filtração
Fala galera, hoje vamos falar sobre filtração, algumas vezes escuto pessoas quando
querem iniciar no aquarismo dizerem:
- “Moço eu quero um peixe que não precisa daquela bombinha”.
Se levarmos tudo ao pé da letra todos os peixes necessitam de uma filtração, pois o 
papel principal da filtragem do aquário é a eliminação de sólidos grosseiros (popular sujeira) 
e matéria orgânica (excreta dos peixes, restos de comida, etc.), e secundário com a movimentação da água causa a oxigenação da mesma sendo que o oxigênio 
atmosférico entra para água através de um processo chamado de Difusão.
Pois bem sendo assim como então os Anabatíndeos em geral, como betta’s, colisas,
tricogaster, paraíso, entre outros sobrevivem em aquários minúsculos sem a filtragem? 
Então, este grupo de peixes possui um órgão chamado de labirinto, parecido com o 
labirinto humano, porem possui apenas dois canais semi – circulares que são estruturas 
que ajudam na orientação espacial do peixe e também servem para armazenar o 
oxigênio retirado da atmosfera, porem isso não exclui a necessidade de uma água l
ivre de compostos tóxicos como amônia (NH4) e nitrito (NO2).
Voltando a filtração, nos filtros o processo acontecem em duas etapas:
1) Filtração mecânica: a filtração mecânica é o ato da limpeza da “sujeira” mesmo, 
vemos como exemplo, os refis dos filtros do tipo Hang On, costumam ter manta acrílica (perlon) com um pouco de carvão ativo que ajuda na remoção de alguns compostos químicos.
2) Filtração biológica: a filtração biológica é o processo no qual bactérias nitrificantes 
reduzem a amônia para o nitrato (NO3) que para plantas é macro nutriente e para os 
peixes só é toxico em altas concentrações, e devido a movimentação da água o 
nitrato de desprende da água para a atmosfera pelo mesmo processo em que o 
oxigênio entra para água.
Um fato que devemos nos atentar para a filtração biológica é o uso essencial de cerâmica 
ou argila expandida (muito usada em lagos, devido ao seu custo – beneficio), a porosidade 
desses elementos é o reflete em sua qualidade, pois os poros geram um local ideal para a
fixação e formação do biofilme das bactérias nitrificantes, eliminando assim a matéria 
orgânica presente no aquário e dando o aspecto cristalino desejado por 99% dos 
aquaristas do mundo, a cerâmica que uso e recomendo a da SERA o famoso Siporax, 
atualmente no mercado atual para min é a que melhor dá resultados e proporciona uma tranquilidade na eficiência da filtração.



quinta-feira, 24 de julho de 2014

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Crazy

Fala meu povo que é Louco por Peixe assim como eu sou, esse novo blog Crazy Fish sera de conteúdos voltados apenas para aquarismo, aqui tiraremos duvidas, derrubaremos mitos, discutiremos sobre os parâmetros ideais ao seu aquário, levando em consideração sua fauna, tudo isso com o intuito de você aquarista aprender mais e ficar louco como eu e muitos pelo mundo afora, neste hobby que é um dos mais prazerosos e gratificantes.

Valeu Galera...